terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tamô aí natividade
















Hoje parei para pensar na importância que tem o ato de viver e conviver com pessoas, ato propriamente dito. Não existe a possibilidade de viver sozinho, você em algum momento precisa dividir algo com alguém, mesmo que esse alguém não seja exatamente alguém. Conseguiu me entender? Não! Então, vou lá eu, exemplificar: Se fosse vai ao banheiro fazer o número 1 ou dois, isso, digo para as mulheres, precisa do papel higiênico, não? Está vendo? O exemplo é imbecil, mas tem seu Q de sentido. Não podemos pensar que existe um método de viver apenas com nós mesmos, chega uma hora que cansamos de nós mesmos, das nossas opiniões, o ser humano não se mantém vivo de corpo e alma, se não se surpreende. Eu não tenho capacidade de me satisfazer com minhas próprias surpresas. E a vida sexual? Chegamos ao ponto S ou ao G, para os mais sacanas. É possível viver sem sexo? Sem amor? E, se não for amor, sem Sexo mesmo? E as brigas? Quem consegue viver sem brigar? Sem sentir o delicioso prazer de implicar? De achar tudo uma merda e querer mudar? De olhar para alguém e dizer: - Que decepção! E as gargalhadas? Quem consegue viver sem rir? Sem gargalhar de suas próprias ou alheias idiotices? Sem em uma hora imprópria lembrar um episódio hilário e mesmo assim, manter a postura que o seu chefe espera? E viver sem chefe? É provável? Aquela pessoa que consegue manifestar todos os sentimentos possíveis dentro de você: ódio, ódio, ódio, ódio, ódio, opa...admiração, respeito, afeto (afeto? É, afeto! Vai embora diabinho), bom, já é o bastante de sentimentos realistas. Tive poucos chefes, até agora, poucos e bons chefes, e acredito que o chefe é aquela pessoa que você espera tanto, mas tanto, que consegue ser egoísta o suficiente para não enxergar o quanto ele é atarefado e, por favor, chefe quer resultado, não convivência.
Claro, essa é versão do ponto de vista “do lado do chefe”.
Agora, é a versão dos “To nem aí”.
Chefe é a pessoa injusta, que faz tudo sempre pensando no seu próprio umbigo, como se os seus funcionários fossem burros de cargas, levando sua própria burrice (do chefe), sem o direito de reclamar e, ainda no fim do mês ouvir aquele forçado e rotineiro discurso: Esse resultado, eu devo a toda equipe, sempre empenhada e dedicado, obrigado.
E, lá no fundo, o último funcionário forçado ir à reunião pensa: - Pegue esse Obrigado e...saia de mansinho. Você pensou o quê?
Tchantchatchantchan: escolha a sua versão.
Versão II dispara nas pesquisas do Jornal Estado de São Paulo – matéria exibida no Jornal Nacional do dia 05/01/2009.
O mundo é complexo demais para se viver sozinho, não faça isso, mesmo que seja difícil conviver, não é possível que nos quatro cantos do mundo, mesmo a terra sendo redonda, não exista uma pessoa que te agrade.
Procure! Procure! Procure! Mas, não viva na solitária sem merecer.


Bjs,
Jana

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